quarta-feira, 30 de junho de 2010

Como Fazer uma Garota sorrir xD

1. Diga que ela é linda. (Gostosa não :p)



2. Segure a mão dela.


3. Abrace-a por trás.


4. Deixe mensagens de voz no celular pra quando ela acordar.


5. Quando ela está com raiva, abrace-a e diga o quanto ela é importante pra você.


6. Reconheça coisas pequenas que ela faz, elas também significam muito.


7. Quando você estiver falando com outra garota, assim que terminar, vá até a sua namorada/amada, abrace-a e beije-a. E em nenhuma hipótese dê em cima da outra com quem você está conversando. Na verdade não dê em cima de nenhuma outra nunca. ¬¬'


8. Escreva cartinhas ou ligue só pra dizer oi.


9. Apresente-a para seus amigos... como sua namorada.


10. Brinque com os cabelos dela (a não ser que ela tenha passado horas fazendo algum penteado).


11. Vá buscá-la (ela adora).


12. Fique chateado quando algum outro cara tenta se aproximar dela e ela não gosta.


13. Leve flores ou algo especial de vez em quando.


14. Deixe ela dormir abraçada com você.


15. Se ela estiver com raiva de você, beije-a (esse nem sempre funciona, mas tente).


16. Se você se importa com ela, DIGA.


17. Todo homem deve dar para sua garota 3 coisas: Um bichinho de pelúcia (ela vai abraçar antes de dormir), alguma jóia (porque é algo para se guardar para sempre), e uma das suas camisetas (que ela provavelmente vai levar junto na hora de dormir).


18. Trate-a na frente dos amigos da mesma forma que você a trata quando estão sozinhos.


19. Olhe-a nos olhos e sorria.


20. Saia com ela nos fins de semana.


21. Beije-a na chuva (garotas amam isso).


22. Beije-a só por beijar.


23. Se você estiver ouvindo música, deixe ela escutar também.


24. Lembre-se do aniversário dela e dê algo. Nem que seja algo barato, foi VOCÊ quem deu. Significa o mundo para ela.


25. Quando ela lhe der um presente diga que amou mesmo que não tenha gostado tanto... pois vai deixá-la feliz.


26. SEMPRE ligue quando disser que vai ligar, nem que seja pra falar por 1 minuto, porque do contrário a magôa e faz com que ela pense que você não se importa.
Conteudo tirado do blog Penso, Logo Briso!.

Novas Postagens

Oi pessoas,
Bom, agora que vocês já sabem um pouco sobre história, vamos postar também sobre matérias e assuntos que acharmos interessantes.

Bjs

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Independência da América Espanhola



Independência da América Espanhola


As guerras de independência na América espanhola foram as numerosas guerras contra o Império Espanhol na América espanhola, que ocorreram durante o início do século XIX, a partir de 1808 até 1829. O conflito começou em 1808, com juntas estabelecidas no México e Montevidéu, em reação aos acontecimentos das conflitos podem ser caracterizados tanto como uma guerra civil e uma guerra de libertação nacional como guerra Guerra Peninsular. Os internacionais (entre países), uma vez que a maioria dos combatentes de ambos os lados eram espanhóis e americanos, o objetivo do conflito por um lado foi a independência das colônias espanholas nas Américas. As guerras, em última instância, resultaram na criação de uma série de novos países independentes que se prolongam da Argentina e Chile, no sul, ao México, no norte. Apenas Cuba e Porto Rico permaneceram sob domínio espanhol, até à Guerra Hispano-Americana em 1898.
Os conflitos são geralmente relacionados com as guerras de independência da América Latina, que incluem os conflitos no Haiti e o Brasil. A independência do Brasil compartilha com uma origem comum com a da América espanhola, uma vez que ambas foram acionados pela invasão da Península Ibérica por Napoleão em 1808. Além disso, o processo da independência dos países da América Latina ocorerram geralmente em um clima político e intelectual que emergiu da Idade do Iluminismo e que influenciou todas as chamadas Revoluções do Atlântico, incluindo as revoluções anteriores nos Estados Unidos e França. No entanto, as guerras, e a independência da, América espanhola foram resultado da evolução da situação única da monarquia espanhola.

Causas da independência

Por ser um processo muito longo, complexo, abrangente e possuir muitas particularidades, as causas da independência variavam de lugar para lugar. Algumas causas de influência mundial, como a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos da América, atuaram mais como padrão que como uma causa direta. As causas são geralmente divididas em internas, que são as que ocorreram na Espanha e nas colônias e externas que são as que ocorreram em países estrangeiros.

Causas internas

São elas:
  • O desejo dos Criollos de independência, que queriam mais poder político e maior liberdade econômica para exercer livremente a suas atividades econômicas (livre mercado), cuja produtividade foi prejudicada pelo controle do comércio por parte da metrópole e do estabelecimento de um regime monopólio, gabelas e obstáculos. Insistiam em assumir o controle dos Cabildos e da administração das colônias.
  • A ideia de que o Estado era um patrimônio da Coroa foi que, quando a Família Real, realizou-se em França as colônias não foram leais ao tribunal de Cádiz e o Supremo Conselho Central, mas que formaram juntas de governo cuja meta inicial era de regresso trono de Fernando VII.
  • A fraqueza da Espanha e de Portugal durante este período, que tinham perdido o seu papel na Europa. Isso foi reforçado quando Napoleão invadiu a Península Ibérica.
  • O descontentamento dos crioulos, que queriam a independência para alterar um sistema colonial que consideravam injusto por serem excluídos das decisões políticas e econômicas, e encontrar-se em muitos casos explorados.
  • Os ensinamentos partidos das universidades, academias literárias e das sociedades economicas. Difundiam ideais liberais e revolucionários (típicos do Iluminismo) contra a ação da Espanha nas suas colônias e tiveram grande influência sobre os líderes revolucionários, como o princípio da soberania nacional, o contrato social de Rousseau e dos direitos individuais.

Causas Externas

O vácuo do governo na Espanha causado sucessivamente por Napoleão e o constitucionalismo espanhol, abriu a oportunidade para a classe dirigente latino-americana, constituída por crioulos europeus dessem impulso e sustentassem o movimento, e a guerra pela independência como um meio de preservar e reforçar o seu status, diminuindo o risco de ser perdido, mas sem procurar uma mudança, a menos que a estrutura social americana (permanencia de castas ou escravos, etc), nem uma diminuição no seu âmbito administrativo. A chamada "Pátria" foi a característica essencial do movimento e, finalmente, prevaleceu em todas as partes da América relativamente a outros movimentos de independência, como o fracasso de Hidalgo no México, foi também acompanhado por uma verdadeira revolução social.
  • As Idéias liberais espalhados ao redor do mundo graças à Encyclopédie.
  • Os encontros no exterior dos principais líderes da revolução e do envolvimento de alguns na revoluções liberais na Europa, bem como os seus contactos com os governos estrangeiros que proporcionou-lhes a possibilidade de apoio externo e fontes de financiamento necessárias para os seus projetos independentistas.
  • O exemplo dos Estados Unidos da América, que ficou independente da Inglaterra (embora ainda longe de se tornar uma potência mundial, como aconteceria um século mais tarde), bem como o exemplo da França, cuja revolução proclamou a igualdade de todas as pessoas e seus direitos fundamentais, coisas que os índios e, em menor medida, os crioulos não possuiam em relação aos peninsulares.
  • Com o apoio que tiveram do Reino Unido e Estados Unidos, interessados em que as colónias se tornassem independentes, a fim de poderem realizar um livre comércio com a América Latina.

Consequências

  • Para a Espanha: A nação espanhola se mostrou indiferente, os outros que consideraram um problema. Para os comerciantes e a administração governamental desapareceu uma fonte de rendimento - o fluxo de índios, essencial para o Tesouro, bem como um importante mercado para exportações espanholas. A Espanha continuou em meio de uma guerra civil, caindo para uma potência de segundo plano entre os Estados europeus.
  • Para a América: O movimento de independência devido a seu efeito divisivo foi o resultado natural da fragmentação dos países emergentes. Não houve nenhuma alteração na estrutura administrativa; nem mesmo houve alterações sociais das chamadas castas: criollos, mestiços, pardos, ou para índios e escravos negros. Desapareceu o monopólio comercial e, portanto, o protecionismo, com o empobrecimento de muitas regiões latino americanas que não poderiam competir com as indústrias na Europa. A independência não está ligada a qualquer melhoria económica ou social ou de administração. Pode-se dizer que o sonho de Bolívar de criar uma América unida, a Grã Colômbia, fracassou.
Embora o movimento de independência iria continuar seu processo político, os 7 países que foram criados como um resultado das guerras de independência hispano-americanas foram:
Além disso, houve um movimento que conseguiu independência sem derramamento de sangue e que resultou na criação de outro país:
Estes, depois de processos complexos que ocorreram em anos posteriores resultaram em 16 países da América Latina: Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Chile, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua,Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. No Caribe, a República Dominicana continuará sendo uma parte da Espanha até 1844, enquanto Cuba e Porto Rico continuará o sendo até sua separação, como resultado da Guerra Hispano-Americana em 1898.

Unificação da Alemanha e da Italia.

UNIFICAÇAO ITALIANA

A configuração político-territorial da Itália, no início de século XIX, sofreu grande intervenção por parte das medidas firmadas pelo Congresso de Viena de 1814. Com os acordos consolidados, a atual região da Itália ficou dividida em oito estados independentes, sendo que alguns deles eram controlados pela Áustria.

Nesse mesmo período de recondicionamento da soberania monárquica, movimentos nacionalistas afloraram em diferentes partes da Itália. Ao mesmo tempo, as motivações e projetos desses grupos nacionalistas eram bastante variados. Envolvendo grupos de trabalhadores urbanos e rurais e alcançando até mesmo a burguesia nacional, o ressurgimento manifestava-se em ideais que passavam por tendências republicanas e, até mesmo, monárquicas.

Outra interessante manifestação nacionalista também pôde ser contemplada com o aparecimento dos carbonários. A ação dos carbonários se estabeleceu ao sul da Itália sob a liderança do comunista Filippo Buonarotti. Lutando contra a ação dos governos absolutistas, o carbonarismo foi um dos mais importantes movimentos nacionalistas de bases popular da Itália.

Em 1831, Giuseppe Mazzini liderou outro movimento republicano representado pela criação da Jovem Itália. Mesmo não obtendo sucesso, o nacionalismo italiano ainda teve forças para avivar suas tendências políticas. No ano de 1847, uma série de manifestações anti-monárquicas tomaram conta da região norte, nos reinos de Piemonte e Sardenha, e ao sul no Reino das Duas Sicílias. No Reino da Lombardia consolidou-se um dos maiores avanços republicanos quando o rei foi obrigado a instituir um Poder Legislativo eleito pelos cidadãos.

Mesmo com a agitação dessas revoltas, a presença austríaca e o poder monárquico conseguiram resistir à crescente tendência republicana. Só com o interesse da burguesia industrial do norte da Itália, politicamente patrocinada pelo primeiro-ministro piemontês Camilo Benso di Cavour, que o processo de unificação começou a ter maior sustentação. Angariando o apoio militar e político dos Estados vizinhos e do rei francês Napoleão III, em 1859, a guerra contra a Áustria teve seu início.

Temendo a deflagração de movimentos de tendência socialista e republicana, o governo Francês retirou o seu apoio ao movimento de unificação. Ainda assim, Camilo di Cavour conseguiu unificar uma considerável porção dos reinos do norte. Nesse mesmo período, ao sul, Giuseppe Garibaldi liderou os “camisas vermelhas” contra as monarquias sulistas. Para não enfraquecer o movimento de unificação, Garibaldi decidiu abandonar o movimento por não concordar com as idéias defendidas pelos representantes do norte.

Dessa maneira, os monarquistas do norte controlaram a unificação estabelecendo o rei Vítor Emanuel II. No ano de 1861, o Reino da Itália era composto por grande parte do seu atual território. Entre 1866 e 1870, após uma série de conflitos, as cidades de Veneza e Roma foram finalmente anexadas ao novo governo. A unificação da Itália teve seu fim no ano de 1929, quando após anos e anos de resistência da autoridade papal, o tratado de Latrão completou a formação da nação italiana.

Apesar de representar uma luta histórica ao longo do século XIX, a unificação italiana não conseguiu prontamente criar uma identidade cultural entre o povo italiano. Além das diferenças de cunho histórico, lingüístico e cultural, a diferença do desenvolvimento econômico observado nas regiões norte e sul foi outro entrave na criação da Itália.

Unificação Alemã

Depois da queda de Napoleão, o processo de reorganização das monarquias européias deu origem à formação da Confederação Alemã. Tal confederação consistia em uma região formada por 38 Estados independentes comprometidos a defenderem a soberania das monarquias dos estados participantes. Dentro desse aglomerado de monarquias, Áustria e Prússia sobressaiam-se enquanto as mais influentes nações da Confederação.

Por um lado, os austríacos tinham seu desenvolvimento econômico sustentado pelo seu forte setor agrícola. De outro, a Prússia via no processo de unificação política dos estados confederados um importante passo para o desenvolvimento econômico daquela região. Buscando efetivar seu interesse, a Prússia criou uma zona aduana chamada de Zollverein, que aboliu as taxas alfandegárias entre as monarquias envolvidas no acordo.
Alheia a esse processo de industrialização e unificação, a Áustria foi excluída do acordo. Prestigiado com o cargo de primeiro-ministro da Prússia, o chanceler Otto Von Bismarck tomou a missão de promover o processo de unificação alemã. Em 1864, entrou em guerra contra a Dinamarca e assim conquistou territórios perdidos durante o Congresso de Viena.

No ano de 1866, Bismarck entrou em conflito com a Áustria e, durante a Guerra das Sete Semanas, conseguiu dar um importante passo para a unificação com a criação da Confederação Alemã do Norte. Com isso, a Prússia passou a deter maior influência política entre os estados germânicos, isolando a Áustria. Com a deflagração de um desgaste político entre a França e a Prússia, o governo de Bismarck tinha em mãos a última manobra que consolidou o triunfo unificador.

Com a vitória na Guerra Franco-Prussiana, em 1870, a Prússia conseguiu unificar a Alemanha. O rei Guilherme I foi coroado como kaiser (imperador) da Alemanha e considerado o líder máximo do II Reich Alemão. Conquistando na mesma guerra as regiões da Alsácia e da Lorena, ricas produtoras de minério, o império alemão viveu a rápida ascensão de sua economia.

O processo de unificação da Alemanha, junto com o italiano, simbolizou um período de acirramento das disputas entre as economias européias. A partir do estabelecimento dessas novas potências econômicas, observamos uma tensão política gerada pelas disputas imperialistas responsáveis pela montagem do delicado cenário preparatório da Primeira e da Segunda Guerra Mundial.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A Guerra de Secessão- EUA

Após a Independência dos Estados Unidos, os estados situados ao Norte do país de desenvolveram mais que os estados do Sul.

A economia dos estados do Norte era baseada na Indústria, tendo como trabalhares os operários, ou seja, trabalho livre. Já os estados no Sul baseavam sua economia na agricultura, tendo os escravos como trabalhadores, ou seja, trabalho forçado.

O Sul dependia dos escravos como mão-de-obra. Já o Norte queria o fim da escravidão, para aumentar as compras, fortalecendo a sua indústria.

Em 1860 ocorreu a eleição de Abraham Lincoln, pelos estados do Norte. Lincoln, como os estados do Norte, era a favor a abolição da escravidão, totalmente o oposto do que os estados do Sul queriam.

Os Estados do Sul se rebelaram e resolveram se separar e criar um novo pais os Estados Confederados da América.

A guerra começou quando os Confederados, estados do Sul, atacaram Fort Sumter, uma base militar americana, situada na Carolina do Sul, em 12 de Abril de 1861.



Forças Armadas

Quando a guerra começou, nem os Confederados, estados do Sul, nem a União, estados do norte, tinham um plano de recrutamento de soldados. No inicio da guerra o exército da união tinha aproximadamente 11 mil soldados e a confederação tinha apenas 6 mil soldados.

No começo da guerra tanto a União como a confederação utilizavam o alistamento voluntário, mais a guerra foi se estendendo e o número de baixas foi aumentando, e mais soldados passaram a ser necessários.

A duração da guerra e os números de baixas diminuíram muito o entusiasmo pela população de ambos os lados pela guerra, sendo assim, o número de voluntários acabou caindo. O alistamento forçado acabou por ser nescessario em ambos os lados ao longo da guerra.

A guerra foi chamada por vários soldados como "guerra entre homens ricos, lutas entre homens pobres".

Isto porque este recrutamento forçado possuía suas exceções. Nos dois lados, homens que, pelas regras do recrutamento forçado, teriam de servir no exército, poderiam contratar um substituto - geralmente, um homem pobre e sem trabalho - para lutar em seu lugar.

Estas exceções fizeram com que o sistema de recrutamento forçado fosse mal visto por soldados de origem humilde, tanto na União quanto na Confederação.Alguns meses depois do inicio do recrutamento forçado ter começado, a população se revoltou . Os revoltados estavam armados, e exigiam o fim do alistamento forçado. Esta revolta foi combatida com o uso de força policiale militar. Apesar dos problemas, o recrutamento forçado em ambos os lados foram bem-sucedidos em seu objetivo, de aumentar o número de soldados nas forças armadas.


Frentes de Batalha

O plano Anaconda

Plano Anaconda foi criado pelo General da União Winfield Scott, e entrou em uso em 1862.

Instituiu um cerco da Confederação por parte da União, através de um bloqueio naval, do controle do Rio Mississippi e do Rio Tennessee, assim, cercando e dividindo totalmente a Confederação.

O objetivo do plano anaconda era bloquear a exportação de algodão, tabaco e alimentos a países europeus. o Plano Anaconda também tinha como objetivo a captura da capital da Confederação, Richmond

Queda da Confederação

Em 1864, já estava claro que a Confederação havia perdido a guerra. Suas forças diminuíam, graças a baixas em batalhas e à conquista de território confederado por parte da União, assim diminuindo o número de recrutas. Além disso, haviam equipamentos em falta, e a maioria do sistema de transportes da Confederação ou havia passado ao controle da União ou havia sido sabotada.

Em 9 de março de 1864, Lincoln deu a Grant, general da União, o comando de todas as forças da União. Em maio, Grant e a Tropa do Potomac, comandada por Meade, moveram-se para uma região nomeada Wilderness atraindo assim o confederado Lee e suas forças. Grant, comandante direto de 118 mil soldados, achava que, com quase o dobro de soldados (Lee tinha apenas 60 mil soldados), venceria facilmente a batalha. A Batalha de Wilderness começou em 5 de maio e durou dois dias. A vegetação densa deu a vantagem para Grant. A cavalaria e os canhões da União se mostraram inúteis na região. Além disso quase sempre os arbustos pegavam fogo, e vários soldados morriam queimados. Os 2 lados recuaram, tendo sofrido enormes perdas.

Em maio de 1864, Sheridan, comandante de uma tropa de 100 mil soldados, por ordens de Grant, invadiu e conquistou muito do sudeste da Confederação. Sheridan conquistou Atlanta ainda em maio, tendo enfrentado resistência de uma força confederada de aproximadamente 60 mil soldados, comandadas por Joseph Eggleton Johnston. Ele recuou, e foi substituído por John Hood. Que decidiu invadir o Tennessee, esperando que Sheridan fizesse o mesmo. Hood acreditava que podia vencer Sheridan no terreno do Tennessee. Porém, na Batalha de Franklin, em 30 de novembro, Hood foi derrotado pelo General nortista John Schofield. Hood recuou para Nashville, Virgínia, e foi derrotado definitivamente por Sheridan e seus 55 mil soldados na Batalha de Nashville, em 16 de dezembro.

Enquanto isto em maio de 1864, Grant tentou em uma série de ataques "tudo-ou-nada" contra a capital confederada, Richmond. A Batalha de Spotsylvania Court, ocorrida em 8 de maio, teve os mesmos resultados de Wilderness. Em 3 de junho, Grant, ao comando de 50 mil soldados, ordenou um ataque a Cold Habor e seus 30 mil soldados, localizada imediatamente ao norte de Richmond. Os confederados, bem entricheirados, conseguiram fazer aproximadamente 7,5 mil baixas em apenas alguns minutos contra Grant, que foi forçado a recuar. Grant foi apelidado de "açougueiro" pela mídia nortista, tendo perdido 45 mil soldados em apenas um mês.

Sabendo que um ataque frontal e direto contra Richmond seria desastroso, Grant moveu suas forças em direção ao sul, ao sul do Rio James, para atacar Petersburg, um pólo ferroviário que abastecia Richmond com suprimentos. A captura de Petersburg forçaria Lee a sair da cidade para defender a capital confederada. Ao invés de um ataque direto, Grant desta vez preferiu cercar Petersburg e lentamente para-la com a falta de suprimentos. Assim sendo, trincheiras foram cavadas em torno da cidade e ferrovias alimentando a cidade foram cortadas.

Por um ano Petersburg ficou cercada, até que nos primeiros dias de abril de 1865 as instalações ferroviárias de Petersburg foram finalmente capturadas pelas forças de Grant. Lee foi forçado então a fugir da cidade, e forças nortistas capturaram Richmond em 10 de abril. Grant continuou a perseguir Lee e sua força, que batia em retirada, tendo conseguindo cercá-lo em Appomattox. Lee, ao controle de 50 mil soldados, viu que uma vitória era impossível contra os aproximadamente 120 mil soldados de Grant, e Lee pediu por termos da rendição em 8 de abril. No dia seguinte, Grant e Lee encontraram-se na corte judicial de Appomattox, onde Grant ofereceu termos relativamente generosos de rendição.

Curiosidades:

* A guerra foi encenada no filme “... e o vento levou”

* Os estados do Norte eram chamados de União por querer que o pais continuasse junto.


* A maior parte da população sulista sentiu-se humilhada com estas medidas, favorecendo o surgimento de sociedades secretas como os Cavaleiros da Camélia Branca e a Ku Klux Klan, que empregavam a violência para perseguir os afro-americanos e defender a segregação racial.



Durante a Guerra de Secessão, quando as tropas voltavam para o quartel após uma batalha sem nenhuma baixa, escreviam numa placa imensa "O Killed" (zero mortos). Dai surgiu a expressão O.K. para indicar que tudo está bem.

domingo, 13 de junho de 2010

Simón Bolívar



Infância e juventude

Aristocrata de origem basca, era filho de Juan Vicente Bolívar y Ponte e de María de la Concepción Palacios y Blanco. Teve quatro irmãos: María Antonia, Juana, Juan Vicente e María del Carmen, esta última falecida poucas horas após nascida.
O pai de Simón faleceu quando este tinha apenas três anos, em 1786. Sua mãe morre em 6 de julho de 1792. O menino foi então levado para a casa do avô materno, e, depois da morte deste, para a casa do tio, Carlos Palacios.
Aos doze anos Simón fugiu da casa do tio para a casa de sua irmã María Antonia, por quem sentia uma maior ligação afectiva. Em consequência do seu ato passou alguns meses na casa do pedagogo Simón Rodríguez, por quem foi muito influenciado e com quem manteve uma relação de amizade até o fim dos seus dias. Teve ainda outros tutores, entre os quais o humanista Andrés Bello.
Em Janeiro de 1797 ingressou como cadete no Batalhão de Milícias de Blancos de los Valles de Aragua (do qual o seu pai tinha sido Coronel), onde se destacou pelo seu desempenho.
Em 1799 viajou para a Espanha com o propósito de aprofundar os seus estudos. Em Madrid ampliou os seus conhecimentos de História, Literatura, Matemática e aprendeu a Língua francesa. Na capital espanhola casou-se com María Teresa Rodríguez del Toro y Alaysa (26 de Maio de 1802) mas, de regresso à Venezuela, María veio a falecer de febre amarela (1803). Bolívar voltou à Europa em 1804, passando de novo pela Espanha antes de fixar residência em Paris.

Início dos ideais

Na França participou da vida cultural e científica, travando amizade com os naturalistas e exploradores Alexander von Humboldt e Aimé Bonpland. Reencontrou o seu tutor Símon Rodríguez, com quem viajou até a Itália em Abril de 1805.
No dia 14 de Agosto de 1805, no Monte Sacro, em Roma, Simón Bolívar proclamou diante de Simón Rodríguez e do seu amigo Francisco Rodríguez del Toro que não descansaria enquanto não libertasse toda a América do domínio espanhol (Juramento do Monte Sacro). O local tinha grande valor simbólico uma vez que havia sido palco do protesto dos plebeus contra os aristocratas na Roma Antiga. Ainda na Itália escalou o Vesúvio na companhia de Humboldt e do físico Louis Joseph Gay-Lussac. De regresso a Paris ingressou na Maçonaria.
Em meados de 1806, Bolívar tomou conhecimento dos primeiros movimentos em favor da independência da Venezuela, protagonizados pelo general Francisco Miranda, decidindo que chegara a ocasião de retornar ao seu país natal.
Em Janeiro de 1807 foi para Charleston nos Estados Unidos da América, vindo a visitar diversas cidades naquele país, como Washington, DC, Filadélfia, Boston e Nova Iorque.

O Libertador

Bolívar retornou para a Venezuela ainda em 1807 e, quando Napoleão Bonaparte tornou seu irmão José Bonaparte, rei de Espanha e das suas colónias em 1808, passou a participar nas Juntas de resistência na América Espanhola.
A Junta de Caracas declarou a independência em 1810, e Bolívar foi enviado para a Inglaterra numa missão diplomática.
De volta à Venezuela em 1811, em Julho de 1812, o líder da Junta, Francisco de Miranda, rendeu-se às forças espanholas e Bolívar foi obrigado a fugir para Cartagena das Índias, onde redigiu o Manifesto de Cartagena.
Em 1813 liderou a invasão da Venezuela, entrando em Mérida em 23 de Maio, sendo proclamado El Libertador ("libertador"). Caracas foi reconquistada a 6 de Agosto, sendo proclamada a Segunda República Venezuelana. Bolívar passou então a comandar as forças nacionalistas da Colômbia, capturando Bogotá em 1814. Entretanto, após alguns revezes militares, Bolívar foi obrigado a fugir, em 1815, para a Jamaica onde pediu ajuda ao líder Haitiano Alexander Sabes Petión. Aqui redigiu a Carta da Jamaica.
Em 1816, concedida essa ajuda, Bolívar regressou ao combate, desembarcando na Venezuela e capturando Angostura (atual Ciudad Bolívar).
Durante a libertação de Quito apaixonou-se pela revolucionária Manuela Sáenz, de quem tornou-se amante, valendo a ela o epíteto de Libertadora do Libertador. Em 1828 ela o salvou de ser assassinado.

O Integrador

Em 1826, Bolívar tentou promover uma integração continental ao convocar o Congresso do Panamá. Compareceram apenas os representantes dos governos do México, da Federação Centro-Americana, da Grã-Colômbia (Colômbia, Equador e Venezuela) e do Peru. Era o princípio das Conferências Pan-americanas.

Seus ideais

"O novo mundo deve estar constituído por nações livres e independentes, unidas entre si por um corpo de leis em comum que regulem seus relacionamentos externos" . Nessa frase dita por Simón Bolívar pode-se ter uma ideia de que ele era um homem à frente de seu tempo, de ideias revolucionárias. Em poucas palavras ele exterioriza diversas intenções e objetivos. Analisando-se a frase por partes, observa-se a intenção de:
  • Nações livres, sem o comando das metrópoles da época
  • Independentes, tanto politicamente como economicamente
  • União dos povos, tanto com objetivo de formar blocos, sejam políticos ou econômicos, como para discutir problemas de ordem mundial.
A ideia de "nações livres" era, provavelmente, na época, o objetivo mais importante, pois sem a liberdade, não seria possível a conquista dos outros objetivos. E para isso, Bolívar não foi só um idealizador, e sim, um verdadeiro guerreiro, enfrentando as mais diversas batalhas. Mas ele não estava sozinho nessa luta. Os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade haviam se enraizado nos povos latino-americanos, pois o que se viu não foi uma luta isolada de Simón e seus fiéis seguidores. Foram lutas por toda a América Latina, onde cada região teve o seu "libertador", como era chamado Simón.
Na questão de independência, Bolívar via como necessário não só uma nação independente, mas também democrática: "Somente a democracia, no meu conceito, é suscetível de uma liberdade absoluta" vinculando a ideia de um governo democrático, além do fato também, de ver a necessidade de que se tenha um projeto econômico.
Na terceira parte, ele propõe a união dos povos entre si "por um corpo de leis em comum que regulem seus relacionamentos externos". É mais nessa terceira parte que se pauta este trabalho, pois tais leis em comum seriam o Tratado de União, Liga e Confederação Perpétua, assinado no Congresso do Panamá.
Simón Bolivar também foi um grande defensor da separação dos poderes temporal e espiritual (Estado e religião), posição essa fortemente influenciada pelos princípios maçônicos que professava ao lado de outros libertadores americanos, como Miranda, Santa Cruz e San Martín, conforme depreende-se do manifesto que lançou em 1924/1925, perante o Congresso Constituinte da Bolívia, onde conclamou:
Cquote1.svgLegisladores! Farei agora menção de um artigo que, segundo a minha consciência, devia omitir. Numa Constituição política não deverá prescrever-se uma profissão religiosa, porque segundo as melhores doutrinas sobre as leis fundamentais estas são as garantias dos direitos políticos e civis, mas a religião não se integra em nenhum destes direitos, é de natureza indefinível na ordem social e pertence à moral intelectual. A religião governa o homem em casa, no gabinete, dentro de si próprio: ela apenas tem o direito de examinar a sua consciência íntima. As leis, pelo contrário, têm em vista a superfície das coisas: governam fora da casa dos cidadãos. Aplicando estas considerações, poderá um Estado reger a canso ciência dos seus súbditos, velar pelo cumprimento das leis religiosas e atribuir prêmio ou castigo, quando os tribunas estão no céu e quando Deus é o juiz? Só a Inquisição seria capaz de substituí-los neste mundo. Voltará ainda 'a -Inquisição com os seus archotes incendiários? A religião é a lei da consciência. Toda a lei sobre ela a anula, porque impondo a necessidade tira mérito à fé, que é a base da religião. Os preceitos e dogmas sagrados são úteis, luminosos e de evidência metafísica; todos devemos professá-los, mas este dever é moral, não é político.Cquote2.svg
'
Porém, nem tudo foi como Bolívar gostaria que fosse. Com o decorrer do tempo, a situação não era das melhores, começaram a haver divergências nas propostas políticas, muitos criticavam a Simón o seu modo de governar, além de a Espanha continuar a mandar tropas para a América.
Desse modo, os ideais iniciais de Simón começaram a se desvirtuar. O seu modo de governo já se aproximava mais de um autoritarismo do que uma democracia. O poder demasiadamente centralizado se fazia necessário, mas descaracterizava a federação que tanto desejava. Ele via a América muito fraca ainda, e precisava desse mando único do governo: "...Cada dia torna-se pior o sul da América; no dia em que eu deixar o Peru ele volta a se perder: porque não há homens capazes de sustentar o Estado...".
Além do mais, via que não estava sendo possível mais vencer a guerra contra os espanhóis sem uma ajuda externa, procurando algum diálogo com a Inglaterra, o que também contrariava suas ideias, pois a Inglaterra também era uma metrópole e seu modo de governo era uma Monarquia, o qual Bolívar era contrário, além do risco de pedir ajuda a um país que tinha grande relacionamento com a Espanha. Seus propósitos foram se tornando cada vez mais difíceis de serem atingidos.
Simon Bolívar costumava dizer que fazer revolução na América é como arar o mar.
Nas regiões onde ocorriam as guerras os lugares ficavam devastados, prejudicados economicamente. Campos de agricultura viravam campos de batalhas, que quando terminadas, deixavam o lugar desolado. Havia problemas como a mão de obra, pois praticamente todos os homens com mais de 14 anos, que não apresentassem algum problema físico, deviam se apresentar no exército. Restavam as crianças e mulheres. Havia ainda problemas na questão de organização dos órgãos públicos: uma vez expulsos os espanhóis, era necessária uma substituição e reestruturação do poder público. Soma-se a isso o fato de não se saber se haveria o retorno de forças armadas Espanholas, o que mantinha o ambiente de insegurança.

A morte

Pelo que se descobriu após uma autopsia de Simon Bolívar, sua verdadeira morte foi causada por um envenenamento na digestão da água, que possuíam altas doses de arsênio.