domingo, 23 de fevereiro de 2014

Distanciar-se

Comecei a praticar algo novo: me distanciar de todas as pessoas. Porque se tem uma coisa que eu aprendi com tudo o que passei é que todos vão embora um dia e te deixam pra trás recolhendo seus pedaços que deixaram espalhados, tentando por toda a bagunça no lugar. Mas você nunca consegue. Algumas coisas se vão pra sempre .
Eu fui a floresta porque queria viver deliberadamente… Queria viver profundamente, e sugar toda a essência da vida. Acabar com tudo que não fosse vida. Para que, quando a minha morte chegasse, eu não descobrisse que não vivi.
-Retirado do filme - Sociedade dos Poetas Mortos. 

Palavras ao vento.

Você disse que iria ficar, disse isso em alto e bom som pra que todos soubessem suas promessas, disse que nunca me abandonaria. Nunca. E parece que foram palavras em vão, foram apenas palavras jogadas ao vento.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

E mais uma vez você se deixa levar pelo lindo sorriso dele, afinal o que poderia ter de mal nisso certo?

E então você vê que a pessoa que jurou ficar sempre ao seu lado, falou somente da boca pra fora. E você amaldiçoa o dia em que  confiou nela.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Um amor recíproco, não é isso que todos procuram ?


      Era de manhãzinha quando ele chegou, estava esperando por mim quando abri a porta. Ele olhou pra mim e sorrio, eu amava o ver sorrir, quando ele o fazia o mundo inteiro se iluminava, nada mais importava, agora estava tudo bem. Até mesmo um dia tão triste como aquele conseguia se transformar em belo, belo por que ele estava ao meu lado.
     Seu nome era Charlie, éramos amigos desde que me entendia por gente, tipo uns 10 anos, mas de um tempo pra cá as coisas haviam extrapolado a linha da amizade e eu começava a achar que o que sentia por ele era algo diferente, algo como que descrevia as revistas que minha irmã mais velha, Emily, lia que dava dicas de como saber se está apaixonada. Será que era isso paixão? Eu achava que sim, e torcia para que ele pensasse da mesma forma. Afinal eu acho que é o que todos procuram nessa vida: amar e ser amado de igual maneira.
      Mas hoje, poderia ser minha ultima chance de descobrir se esse sentimento é recíproco (recíproco: adj. que se dá em retribuição ou em troca de algo semelhante, algo mútuo). Aprendi essa palavra a pouco na escola e acredito que ela se encaixa perfeitamente nessa situação. Enfim, Charlie ia embora. Acredita nisso? Ele ia embora! O meu melhor amigo, por que eu achava estar apaixonada ia embora, ele ia me deixar. Simplesmente assim.
      Havíamos  ido ao parque de bicicleta e eu achava que estava na hora... eu iria contar. Meu Deus. Estava morrendo de vergonha e nervosismo. Tanto que quando contei pra ele minha voz saiu em disparada e comecei a tagarelar tudo e quando terminei ele me olhava admirado e curioso, como um cachorrinho tentando entender o que você disse.
     “E então?" perguntei a ele" o que você acha?". E nesse momento recebi uma resposta inesperada. Ele riu, chegou a gargalhar e ao perceber meu olhar explicou “Sam, eu não entendi NADA do que você falou... você bebeu café ou algo assim, porque você sabe que essas coisas te deixam doidinha".
     Droga, teria que falar tudo de novo e dessa vez com calma “o máximo que pode acontecer é ele dizer não." Essa era a dica da revista, se declare. Tomara que essa revista estivesse certa porque minha vida dependia dela.
     E lá fui eu, me declarando novamente, errei algumas palavras e improvisei outras. FIM. Acabei de contar e adivinha!?! O Charlie estava sorrindo de novo pra mim... e não é por nada não, eu amo o sorriso dele, mas essa história de sorrir o tempo todo já estava me deixando irritada. Como ia descobrir o que ele estava pensando, se ele sentia o mesmo por mim se tudo o que ele fazia era sorrir?
    E então aconteceu. Ele me beijou, durou tipo 2 segundos! Acreditam nisso? Eu quase não acredito e olha que eu estava lá. Ele gostava de mim e isso era bom e ruim ao mesmo tempo, porque um problema já havia sido resolvido e agora chegava a hora de descobrir como eu faria com esse outro problema de ele ir embora.
    A tarde passou, comemos cachorro-quente e depois tomamos um sorvete. Caminhamos de mãos dadas pelo parque e nem vimos à hora passar. Já era quase por do sol e precisávamos correr, ele ia viajar ainda hoje e infelizmente eu não tinha nenhuma idéia de como impedi-lo. Charlie foi embora à tardezinha e, ao mesmo tempo que o sol tocou a linha do horizonte, a minha lágrima tocou o chão.    E esse foi o fim de um romance, o primeiro de muitos que se seguiram depois dele. Nunca mais soube noticias do Charlie.
   E por mais triste que esse final possa parecer, não se preocupe ou se desespere por mim, afinal o destino é cheio de surpresas, que sabe um dia eu não o encontre por ai, andando na calçada e então eu grite seu nome e ele se virara e me mostrara novamente à coisa que eu mais amava nesse mundo, seu sorriso.

Publicado para o projeto Bloínquês

Edição Conto/ Crônicas


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A culpa Não é do amor...

Por que as pessoas culpam tanto o amor? A culpa não é dele se você se machucou, ou se teve uma desilusão , a culpa é sua. Por que se você se machucou não era amor e sim paixão. E você se machucou porque se entregou a ela sem pensar, se levou pelo momento, se iludiu pensando que era amor. Como disseram um dia “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece.”
Mas se isso ocorreu e você acha que a vida não tem mais solução, que o mor é mal, fica calmo. No final tudo da certo e se ainda não deu certo é porque ainda não é o final.

A Culpa é das Estrelas de John Green - Resenha

Livro: A Culpa É Das Estrelas   Autor: John Green
Número de páginas: 288 – ISBN: 9788580572261
Editora: Intrínseca – Ano de lançamento: 2012 
Onde Comprar: Saraiva; Cultura; Submarino
Sinopse: Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante - o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos -, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.


Hanzel é uma paciente terminal de 16 anos que tenta levar uma vida normal. Porem seu pais não acham que ela consiga lidar com a sua doença e decidem que ela ira frequentar um grupo de apoio para a ajudar a suportar. Hanzel detestou essa ideia, mas o sentimento de culpa de quando magoava seus pais a fizeram ir mesmo contra vontade.Um dia, ao ir a uma reunião do grupo Hanzel encontra Augustus, um garoto charmoso, encantador e cheio de filosofias. Juntos irão viver muitas aventuras, descobrir novas coisas.

A culpa é das estrelas foi um livro que me tocou profundamente, desde o inicio você se apaixona pelos personagens, pela maneira que eles pensam. É um livro gostoso de ler, e quando você começa a ler, já era, você é pego em uma armadilha e você se obriga a terminar logo pra saber o que vai acontecer, eles são ficar curados, vão morrer, será que esse livro vai ter um final feliz? E quanto mais você vai chegando ao final, mais o seu coração se aperta e você não quer que o livro acabe nunca.
Ele é um livro que nos faz refletir sobre a vida e a morte, como o destino está cheio de surpresas e como ele é justo ou  injusto.

Minhas frases  preferidas:

— Podemos nos ver de novo? — perguntou, e havia um nervosismo fofo na voz dele.
Sorri.
— Claro
— Amanhã?
— Paciência, Gafanhoto — aconselhei. — Assim vai parecer que você está ansioso demais.
— Exatamente. Foi por isso que falei ‚amanhã‛. Quero ver você de novo hoje à noite. Mas estou disposto a esperar a noite toda e boa parte do dia de amanhã.
Revirei os olhos.
— Estou falando sério — ele disse.
— Você nem me conhece direito. — Peguei o livro de dentro do console. — Que tal se eu ligar para você assim que acabar de ler isto?
— Mas você não sabe qual é o número do meu telefone — ele disse.
— Tenho motivos para acreditar que você anotou o número no livro.
Ele abriu aquele sorriso meio bobo.
— E você ainda diz que a gente não se conhece direito.


Me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono: gradativamente e de repente, de uma hora para outra.


E outras milhares de frases que são perfeitas nesse livro. Meu conselho é : não espere uma história com um final “felizes para sempre”, mas não também não espere algo clichê. Prepare o seu coração e embarque nas aventuras de um jovem casal que – apesar de não terem a certeza de um futuro – irão fazer de tudo para encontrar o amor em meio ao desespero…